Acho que foi só para mostrar o sábio como um "sábio" mesmo, sendo mais velho, e a alma dos filhos acho que foi mais pela personificação deles, mostrando as pessoas que eram, deixando de lado idade ou qualquer coisa do tipo.
Enfim, eu acho o conceito muito bom, só acho que o Kishi não consegue mais explorar como um dia ele já fez com Amaterasu e Tsukiyomi, por exemplo... acho que quando ele chegou no Susano'o a coisa começou a perder o rumo, ele poderia ter explorado essa mitologia xintoísta de uma outra forma muito mais eficaz, mas o fato dele usar o xintoísmo me agrada, só não me agrada a forma. Assim como Saint Seiya é totalmente baseado na mitologia grega (e na nórdica, no caso do filler de Asgard), acho muito interessante quando se tem uma base em alguma cultura ou crença existente, deixa a obra mais próxima do leitor.
Só minha opinião, claro kkkkkk
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O maior problema da obra mesmo é o Sharingan, Kishi deu 5 'deuses' para esse doujutsu. Se ele tivesse distribuído isso entre outras kekkei genkai's por exemplo, acho que ficaria bem mais interessante, algo como Susano'o sendo algum especial do Biyakugan enquanto os outros dois deuses sendo Sharingan, ou Izanagi sendo do Sharingan e Izanami sendo do Biyakugan. Até porque no começo da série o Sharingan era uma derivação do Biyakugan, o que foi totalmente corrompido durante o decorrer da série.
Acho que se algum dia o Kishi resolver ver a sua obra desde o começo ele vai se arrepender dos caminhos que ele tomou.